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O que é essencial saber sobre a inclusão/deficiência para ir bem nos concursos da educação?

  • Marcelo Melo
  • 17 de fev. de 2016
  • 5 min de leitura

“matéria retirada do site : http://www.concursosprofessor.com/#!O-que-é-essencial-saber-sobre-a-inclusãodeficiência-para-ir-bem-nos-concursos-da-educação/c1sbz/4FC9E773-11F9-458C-8DE3-1DE019AF0AE9

Quando o assunto é a criança com deficiência não há professor concurseiro que se mantenha tranquilo”

Legislação, nomenclatura, opinião, autores, uma certa dose de preconceito baseado no senso comum. Tudo ajuda a confundir o candidato nos concursos para professor quando aparecem as questões ligadas a deficiência e a inclusão. E não há como fugir do tema, já que cada vez mais, um bom número de perguntas dessa temática aparece nas provas.

Veja esse exemplo de questão, tirada da prova do último concurso para Professor de Ensino Fundamental e Educação Infantil da Prefeitura de São Paulo (2014):

14) Leia atentamente o trecho a seguir:

Nossa obrigação é fazer valer o direito de todos à educação e não precisamos ser corajos para defender a inclusão, porque estamos certos de que não corremos nenhum risco a propor que alunos com e sem deficiência deixam de frequentar ambientes edducacionais a parte, que segregam, discriminam, diferenciam pela deficiência, excluem, como é o próprio das escolas especiais (MANTOAN et al., 2006, p.26-27)

Sob tais pressupostos, indique a alternativa que DESTOA do sentido de “excluir”.

a) A pessoa tem dificuldades de acesso aos bens de consumo e de usufruir dos direitos básicos como saúde, educação e lazer.

b) As variadas culturas advindas dos diferentes grupos sociais excluem aquela pessoa que não se identifica com a cultura de um determinado grupo.

c) O usufruto de direitos é de todos e não somente de uma pequena parcela da população, pois existe a equidade de condições e vida e do pleno exercício de cidadania.

d) A competitividade favorece a não inserção daquele (a) que não apresenta as habilidades requisitadas pelo grupo social.

e) Os padrões sociais colaboram a não aceitação daqueles que representam um determinado perfil.

.

Agora, será que é tão difícil entender o tema e estar preparado para essas questões objetivas e dissertativas?

Preparei então um TOP 6 de coisas que você precisa entender para garantir esses pontinhos valiosos em seu próximo concurso!!

1-A secretaria de educação não quer a sua opinião!

Isso mesmo. Um concurso não é um debate em que você dá sua opinião. Cada pergunta é pensada para ver se você conhece a proposta da rede de ensino em que pretende trabalhar. Se você não souber tem umas 5 mil pessoas que sabem…

Independente do que você pense sobre a inclusão, o que precisa ficar claro quando for fazer a prova é o que a rede pensa sobre esse assunto…e sobre os outros também.

2- E qual é a visão atual das redes de ensino sobre a questão do trabalho educativo com a deficiência?

A palavra da moda hoje é a HETEROGENEIDADE. Essa heterogeneidade está baseada no conceito de diferença, ou seja, todos os seres humanos são diferentes e dessa forma não existe pessoa normal ou deficiente.

Importante 1 “SOMOS TODOS IGUAIS (TODOS SERES HUMANOS). SOMOS TODOS DIFERENTES (CADA UM É DE UM JEITO)

Importante 2 “ AS PESSOAS NÃO SÃO DEFICIENTES, ELAS TÊM DEFICIÊNCIA”

Se todos nós somos diferentes, para algumas coisas eu tenho mais dificuldade que você e em outras é você quem precisa de ajuda. Assim, numa visão de diversidade/heterogeneidade é muito bom que sejamos todos diferentes e que estejamos todos no mesmo espaço, pois nos ajudamos e aprendemos, entendeu?

Essas diferenças podem ser sociais (ricos e pobres, pessoas de várias origens), de gênero ( meninos, meninas, gays, lésbicas…), de religião e também as ligadas as diversas deficiências em seus diversos graus (deficiência auditiva, visual, ….).

Por isso se defende a diversidade e a inclusão das crianças com deficiência, pois é enriquecedor para todos.

3- As crianças com deficiência NÃO podem ser tiradas da sala normal, ok?

Muita gente acha que as crianças com deficiência deveriam estar em salas separadas para serem melhor atendidas e não atrapalhar as outras “normais”. Se você pensa assim, então guarde isso para você, pois nenhuma rede de ensino hoje trabalha nessa perspectiva.

Para começar temos uma lei ( a LDB) que diz claramente que os alunos com deficiência devem estar em sala regular (normal) e receber atendimento no contra turno. Isso quer dizer que por lei:

“Se o aluno tem alguma deficiência que dificulta sua aprendizagem e necessita de uma atenção especial ele deverá ir de manhã para a sala regular e a tarde ir para uma sala de recursos (sala de AEE) por exemplo”.

E é isso, não adianta chorar, reclamar. O detalhe aqui é que o aluno pode ter uma deficiência e não precisar de atendimento no contra turno. Um aluno que não tenha um braço, por exemplo, pode ter uma vida escolar sem nenhuma dificuldade, concorda?

4- Como esperam que eu trabalhe com a inclusão dentro de sala de aula?

Essa parte é a mais simples de dizer e a mais difícil de colocar em prática. Mas esse é um blog para ajudar você a passar no concurso, então vamos ficar na teoria.

A criança com deficiência tem o mesmo direito que os outros e você precisa adaptar as atividades para que ela possa aprender também. Às vezes ela não irá aprender no mesmo nível que os outros, mas isso não significa que naquele assunto, ela não possa avançar.

“Exemplo: você está trabalhando mapas e tem um aluno cego. Tinha planejado entre as atividades pintar um mapa do Brasil para que os aluno pudessem perceber o formato. Para adaptar a atividade para esse aluno cego, pensou em criar com ele um mapa em relevo com massinha de modelar, ou fez um mapa vazado em papel cartão para que ele possa aprender qual é o formato do nosso país também.”

Por isso você não pode dizer que irá dar atividades separadas. Pois esse aluno estará sendo excluído.

5- E os médicos, Psicólogos, Fonoaudiólogos?

Quem estudou para ser professor? Quem aprendeu como as crianças aprendem? Foi o Médico? Foi a fono? Não, foi você!

Os processos de ensinar e aprender são da competência dos pedagogos/professores e assim, quando um outro especialista da chamada “equipe multidisciplinar” é acionado, ele pode contribuir apenas na área dele, complementando.

Não adianta esperar que um laudo vá resolver seus problemas. Um dia um médico me enviou um “laudo” onde estava escrito apenas “a criança tem Sindrome de Down”. E daí?

Quem vai estabelecer o “como” trabalhar é cada professor, até porque nenhuma deficiência é igual a outra… O especialista irá complementar na área dele, em atendimento no contra turno ou em tratamentos, mas isso não substituirá as suas aulas. A fono e o psicólogo não irão ensinar seus alunos a ler e escrever.

6- Pare de culpar a família!!

O que a mãe do Joãozinho tem de culpa na história? É culpa dela se a pobre não consegue alfabetizar o filho no seu lugar? É culpa do pai se ele não é fonoaudiólogo para ajudar na gagueira do seu aluno? É culpa da avó se ela não consegue levar o aluno na fisioterapia pois são 3 conduções e ela tem mais 2 pra cuidar?

Então deixe essa questão de lado no concurso e pelo menos na teoria assuma seu papel, ok? Já é um bom começo.

Importante 1:

Dizer “ESCOLA ENSINA E FAMILIA EDUCA” é o mesmo que dizer “NA FACULDADE EU PEDIA PRA COLEGA ASSINAR A LISTA E IA FAZER JANTA”

O cuidar, o educar e o ensinar estão interligados (em breve escreverei sobre essa questão em particular) e dessa forma TAMBÉM estão sob a responsabilidade da escola.

Importante 2:

Quando você passar e assumir seu cargo, não seja aquela profesora que em toda reunião, cafezinho, encontro de professores fala mal da inclusão. É praticamente a mesma coisa que defender o machismo. Além de ser politicamente incorrreto, é uma opinião bem senso comum, de gente que não estuda...#FICADICA

Acredito que esses são os aspectos mais relevantes sobre inclusão/deficiência para que você possa ir melhor no concurso.


 
 
 

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